Visitando Copenhague em menos de 48 horas

Copenhague é a capital da Dinamarca. A cidade tem um dos níveis de vida mais altos do mundo, é considerada a cidade mais feliz do mundo e devido à seus castelos magníficos, parece ter saído de um contos de fada. Lá existem príncipes, princesas, rainha e alguns de seus habitantes vivem em um universo paralelo chamado Christiania.

Conhecer a Dinamarca não estava na minha lista de prioridade durante meu ano na Europa, mas um dia fuçando na Easyjet, encontrei uma passagem tão barata que decidi ir para Copenhague. Esperei uma semana para comprar a passagem, estava vendo se encontrava alguém para ir comigo, pois sem o inglês, seria um pequeno problema.

No final das contas não encontrei ninguém para ir comigo, melhor, encontrei uma salvadora! A Jackeline, au pair em Copenhague, apareceu dizendo que em seu tempo livre poderia sair comigo. No final das contas, não apenas me levou para conhecer a cidade, como também me hospedou.

Viajei em novembro e tive menos de 48 horas para visitar a cidade, pois cheguei em Copenhague às 16:20 hrs e já estava tudo escuro!

A moeda da Dinamarca é a Coroa Dinamarquesa (DKK). Troquei meu dinheiro ainda no aeroporto e na época a conversão era de 1€ para 6,60 DKK.

Comprei meu ticket de transporte e fui para a København H., estação principal. O ticket custou 190,00 DKK e era válido durante 72 horas para ônibus, trem e metrô entre as zonas 1, 2, 3 e 4.

Depois de encontrar a minha host na estação principal, andamos pelo centro até a estação seguinte. As ruas estavam bastante movimentadas, mas estava escuro e não tinha nada para fazermos, então passamos em um mercado para comprar nossa janta e fomos para a casa dela.

Primeiro dia:

Antes de sairmos de casa, traçamos um pequeno roteiro para fazermos as coisas de forma que não gastássemos muito tempo indo de um lado para o outro.

Christiansborg Slot

O Palácio de Christiansborg é a sede do Parlamento Dinamarquês, é o único edifício do mundo que abriga os poderes executivo, legislativo e judiciário simultaneamente. Ele está localizado no centro de Copenhague e foi a residência oficial da família real dinamarquesa até um forte incêndio destruir grande parte dele em 1794. Hoje, o palácio tem várias salas usadas como museus, locais de recepção para eventos de estado e uma ala usada como sede do parlamento.

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Estátua da Pequena Sereia

A Pequena Sereia foi escrita por Hans Christian Andersen, que viveu em Copenhague no século XIX. Sua estátua é de bronze e pesa mais de 175 kg. Foi feita por Edvard Eriksen a pedido de Carl Jacobsen, fundador da cervejaria Carlsberg e dada de presente à cidade. A escultura foi inaugurada em 1913 e é um ícone há mais de um século, é uma das principais atrações turísticas da capital dinamarquesa. Ela é pequena e não tem muita importância artística, mas todos a adoram.

Endereço: Langelinie, 2100 København Ø, Dinamarca

Nyhavn

Significa Porto Novo. É uma área popular de Copenhague, cercada de edifícios coloridos. Seu canal foi escavado por soldados entre 1671 e 1673 para permitir o acesso dos barcos mercantes à Kongens Nytorv, Praça do Rei, onde os navios descarregavam sua carga.

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Os mercadores abandonaram a região depois do bombardeamento da cidade pela marinha inglesa em 1807, durante as Guerras Napoleônicas. Nesse período, apostadores, alcoólatras, prostitutas e tatuadores ocuparam a área até ela passar por uma limpeza.

Hoje, quase todos seus edifícios foram transformados em bares, cafés e restaurantes. A região se transformou em uma das mais famosas e concorridas da cidade. Lá existem muitos restaurantes e cafés, o que não falta na região é comida boa, bebida e guloseimas.

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Existe uma âncora localizada no fim do porto, ela é um monumento nacional em homenagem aos 1.700 soldados dinamarqueses que perderam suas vidas durantes a Segunda Guerra Mundial. Não deixe de visitá-la!

Amalienborg Slot

O Palácio de Amalienborg é a residência oficial de inverno da família real dinamarquesa em Copenhague. Ele é formado por quatro palácios idênticos que são dispostos ao redor de uma praça octogonal, com a estátua do rei Frederick V, fundador do Amalienborg, ao centro.

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O objetivo do Palácio de Amalienborg nunca foi servir de lar para uma família real, mas após o incêndio do Palácio de Christiansborg, compraram os quatro palácios e se mudaram para o local.

Troca da Guarda Real: Ela ocorre diariamente, sem exceções. Todas as manhãs os soldados saem do Castelo Rosenborg e vão caminhando pelas ruas de Copenhague até o Palácio de Amalienborg. Ao meio-dia em ponto, a troca da guarda começa e é rápida, dura apenas 15 minutos. Quando a rainha está presente, a troca é acompanhada pela banda da guarda. Os turistas podem acompanhar a cerimônia, mas precisam manter distância e respeitar as linhas demarcadas no chão. ⠀

Christiania

Christiania vive como uma cidade independente dentro de Copenhague. É um bairro proclamado autônomo e sustentável, que possui cerca de mil habitantes. O lugar é chamado de Green Light District (Distrito da Luz Verde) e usa uma folha de Cannabis como símbolo.

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Foi fundada no ano de 1971, em uma antiga base militar abandonada no bairro de Christianshavn. A área foi invadida por dinamarqueses que queriam construir uma sociedade a partir do zero: livre, alternativa e próxima à natureza.

Em 2012, o governo ofereceu a área para os moradores por um preço bem abaixo do valor de mercado. A terra foi comprada e as famílias que vivem lá não temem mais perder seu território.

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Em Christiania foi decidido que nenhum indivíduo controlaria o território, o coletivo sempre teria voz absoluta, e por isso as regras são decididas em assembleias. Uma delas é que é proibido fotografar.

O que mais chama atenção por lá é a Pusher Street, uma feirinha logo na entrada da cidade que vende maconha e haxixe. O consumo das mesmas dentro de Christiania é tolerado, apesar de ser proibido em Copenhague. Na saída, na parte de trás da placa de boas vindas, está o aviso “Você está entrando na União Européia”.

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Como chegar: A estação Christianshavn do metrô é a mais próxima, mas não é fácil encontrar o lugar, pois não existe exatamente uma rua de acesso, é preciso entrar entre os edifícios vizinhos.

Fomos apenas Jackeline e eu. Achei bem tranquilo, mas li que eles não gostam muito de turistas por lá. Para quem não se sente muito confortável em ir sozinho, mas tem interesse em conhecer, a Copenhagen Free Walking Tours oferece uma visita por lá. É gratuito, mas é indicado dar uma gorjeta ao guia no final do passeio.

Segundo dia:

Acordei mais cedo para arrumar tudo antes de sair. Como meu voo seria após o almoço, não daria tempo de voltar para pegar minha mala, então acabei tendo que puxar ela pela cidade.

Rosenborg Slot

O Castelo serviu de residência real até 1770. Depois disso acolheu a família real apenas duas vezes durante emergências. Hoje ele é aberto ao público, se tornou um museu que abriga as coleções reais do país. Ao redor dele está o Jardim Real, um destino bastante popular entre os habitantes de Copenhague. 

É a partir do Castelo Rosenbourg que a guarda real dinamarquesa sai marchando rumo ao palácio de Amalienborg, então chegue cedo caso queira ver.

Rådhuspladsen

A praça da prefeitura é onde está localizada a estátua de Hans Christian Andersen, escritor de A Pequena Sereia. Na frente do Tivoli, o segundo parque de diversões mais antigo do mundo. Devido à minha falta de tempo não entrei. 

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Depois disso, minha guia foi embora. Eu que ainda tinha 1 hora até pegar o trem para o aeroporto, voltei andando pela rua em que ficam as principais lojas, para comprar meus souvenirs, que deixei para ir atrás disso antes de ir embora.

Apesar de ter tido pouco tempo pela cidade, a viagem foi bastante tranquila. Espero poder voltar para conhecer tudo com melhor e visitar o que deixei de ir.

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